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Helaine e João

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Helaine Oliveira é jornalista e mãe do João Roberto, diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA) aos dois anos idade. Desde então, Helaine se dedica intensamente para que o filho tenha uma educação adequada e para que seu futuro seja o mais seguro possível, dentro das dificuldades que ele possa enfrentar.

 

Helaine iniciou sua pesquisa sobre autismo antes mesmo de receber o diagnóstico do filho. Ao perceber o atraso na fala de João e algumas características diferentes das crianças da mesma idade, ela passou a se dedicar na busca por respostas que explicassem o comportamento do garoto.   

De acordo com Helaine, a dificuldade em conseguir uma orientação adequada no início de sua pesquisa foi muito grande. Não houve, no primeiro momento, nenhum especialista que apontasse uma direção para que ela pudesse encontrar as respostas necessárias para ajudar seu filho.

- Gatilho
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Somente após receber a confirmação do diagnóstico de João com uma neurologista, Helaine pode se preparar para ajudar o filho de forma segura. Por isso, nos casos em que os pais perceberem alguma característica incomum, é importante procurar um especialista o quanto antes para saber se a criança pode ter algum tipo de deficiência.

- Reação
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Após receber o diagnóstico Helaine passou a escrever em um blog chamado “Delícias de João”, com o intuito de relatar os aprendizados dela com o filho, produzindo uma espécie de diário. No entanto, alguns pais de autistas, de forma equivocada, acabavam “espelhando” as experiências de João para seus filhos, o que fez com que Helaine parasse de alimentar o blog, pois segundo ela não podia criar esse tipo de esperança nas pessoas.

João faz tratamento aplicado por um modelo conhecido como terapia ABA, que consiste na análise do comportamento individualizada do paciente e tem o objetivo de melhorar o comportamento considerado “adequado” e extinguir o “inadequado” da criança. Helaine acredita que esse é a melhor terapia no caso do João e afirma que traz muitos resultados.

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Fotos: Arquivo Pessoal

Atualmente, João estuda em uma escola regular e Helaine faz questão que ele receba o mesmo tratamento que os outros alunos. Ela enfatiza os benefícios que a socialização com as outras crianças traz, não só para o filho, como para a escola.

- Escola
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Helaine também considera muito importante a participação da família no processo de desenvolvimento da criança.

É imprescindível que os pais deem continuidade ao que é praticado no tratamento e que não deixem de atuar no progresso dos filhos.

- Convívio
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Renata e George

Renata a Mauro já tinham Renan quando, dez anos depois, realizando um pedido feito pelo primeiro filho, George nasceu para completar a família.

 

Não apresentando muitas diferenças de uma criança típica, visto que os atrasos no desenvolvimento podem ser considerados normais, Renata conta que nunca notou diferenças relevantes no progresso de George.

 

Renan, de 15 anos, foi o primeiro a entender que seu irmão tinha algo especial. Renata conta que o filho mais velho reclamava que o irmão não brincava com ele. Até que em uma consulta com um neurologista marcado pela mãe de Renata, George recebeu o primeiro diagnóstico de autismo.

 

Na relutância inicial em aceitar a condição do filho, uma nova consulta foi marcada para George e, nesse tempo, os pais se convenceram de que havia algo diferente no pequeno George.

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- Renata Fernandes
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Atualmente, Renata, Mauro e Renan adaptaram sua rotina às condições de George. Não sendo diferente da criação de crianças normais, George, hoje com 5 anos, realiza pequenas funções em casa que o permite desenvolver os sentidos, a coordenação motora e o relacionamento com as pessoas.

Sendo um criança muito saudável, a escola que George frequenta consegue se adaptar às suas necessidades, com materiais e atividades ajustadas para auxiliar o progresso.

Fotos: Arquivo Pessoal

Acolhido por todos os familiares que respeitam e compreendem a condição, George não encontra obstáculos no ambiente familiar, como Renata diz “todos abraçaram a gente, eles são uma rede de apoio”.

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