Fábio Mouráhj
Diagnosticado já adulto, aos vinte e poucos anos de idade, Fábio Mouráhj conta que sempre se considerou mais um “maluco” com suas estranhezas e particularidades como qualquer outra pessoa não-autista.
Hoje, aos 32 anos, o publicitário e também escritor pertence a esse espectro na categoria leve, visto que sua facilidade em comunicar-se com as pessoas é considerada um grande avanço por quem não compreende a multiplicidade do autismo.
Possuindo um alto nível de inteligência, Fábio entrou na faculdade muito cedo, visando a melhoria de suas dificuldades na comunicação. Formou-se em publicidade e, após trabalhar em agências e em locais onde suas crises de ansiedade eram intensificadas, atualmente Fábio possui seu próprio negócio. Proprietário da gráfica EcoGraff, Fábio une sua paixão e habilidade na escrita com o trabalho que desenvolve ecologicamente.
Beatriz Souza
Beatriz Souza tem 22 anos, coordena um grupo chamado Neurodiversos na Casa da Esperança, faz parte da Associação Brasileira Para Ação Por Direitos Das Pessoas Com Autismo (ABRAÇA), e é ativista pela neurodiversidade e direitos dos autistas.
Bia, como prefere ser chamada, passou por um longo processo de autoconhecimento antes de ser diagnosticada, aos 21 anos de idade, com autismo.
Apesar da identificação tardia, ela já suspeitava que poderia ser autista, pois estudou sobre o assunto na faculdade de Psicologia e identificou algumas características do espectro em seu comportamento.
Desde que descobriu ser portadora do espectro autista, Bia participa ativamente de ações voltadas aos direitos das pessoas com TEA, enfatizando o protagonismo autista nas discussões sobre o tema e faz postagens para a internet na sua página “vida no espectro” do Facebook.